segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Continuação das ferramentas astronómicas

Microscópio

O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como as células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias], dois holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o irlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos.
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias:
-Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objectiva) que ampliam a imagem trespassada por um feixe de luz que pode ser:
-Microscópio de campo claro
-Microscópio de fundo escuro
-Microscópio de contraste de fase
-Microscópio de interferência
-Microscópio electrónico: amplia a imagem por meio de feixes de electrões, estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com um larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, eléctricos).

Continuação das ferramentas astronómicas

Radiotelescópio

Contrastando com um telescópio comum, que produz imagens através da luz visível, um radiotelescópio "observa" as ondas de rádio emitidas por fontes de rádio, normalmente através de uma ou conjunto de antenas parabólicas de grandes dimensões.

O maior radiotelescópio é o RATAN-600 (Rússia) com 576 m de diâmetro da antena circular (descrição do RATAN-600).
No entanto, o mais conhecido (embora não sendo capaz de ser direccionado) é o Radiotelescópio de Arecibo, localizado em Arecibo, Porto Rico. Outro, também muito conhecido, é o Very Large Array (VLA), em Socorro, Novo México. O maior radiotelescópio na Europa tem uma antena de 100 metros de diâmetro, em Effelsberg, Alemanha, e também foi, durante 30 anos, o maior, com a possibilidade de ser direccionado, até à inauguração do Telescópio Green Bank em 2000. O diâmetro típico de uma antena de um radiotelescópio é de 25 metros, e dezenas de radiotelescópios de tamanho idêntico operam em rádio-observatórios em todos o mundo.
No Brasil, o principal radiotelescópio existente é o Rádio Observatório de Itapetinga, com uma grande antena de quase 14 metros de diâmetro - tamanho muito próximo ao da antena encontrada em Euzébio, no Ceará, um dos principais equipamentos que medem a Geodésia no mundo - que observa, principalmente, dados provenientes do Sol, além de outras fontes como galáxias e planetas. Opera entre as frequências de 22 e 48 GHz.
A área da Astronomia relacionada com as observações realizadas por estes radiotelescópios é designada de radioastronomia.
Muitos dos corpos celestes, como os pulsars ou galáxias activas (como os quasares), produzem radiação em radiofrequência e são, portanto, os mais facilmente "observáveis" ou mesmo os únicos, na região rádio do espectro electromagnético. Examinando a frequência, potência e tempo das emissões rádio destes objectos, os astrónomos podem aumentar a sua percepção do Universo.
Os radiotelescópios são também, ocasionalmente, incluídos na procura de vida extraterrestre e no acompanhamento das sondas espaciais (ver Deep Space Network) e satélites.

Ferramentas astronómicas

Telescópio refractor

O telescópio refractor, também chamado de Luneta ou luneta astronómica, é um tipo de telescópio. É um aparelho de refracção, para a observação de objectos distantes. Possui, como o microscópio, duas lentes convergentes, a objectiva, com grande distância focal e a ocular. Em sumo, a objectiva forma a imagem sobre seu foco e esta imagem vai servir como objecto para a ocular que fornece a imagem final do sistema, que é virtual e invertida.

Telescópio


O telescópio óptico é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objectos longínquos. Pois, permite ampliar a capacidade de enxergar longe, como seu nome indica [Do Grego "Tele" = Longe + Scopio = Observar], através da colecta da luz dos objectos distantes (Celestes ou não), da focalização dos raios de luz colectados em uma imagem óptica real e sua ampliação geométrica.



Continuação dos astrónomos

Leonardo da Vinci
Foi um pintor, arquitecto e cientista Italiano renascentista. Interessado em todos os ramos do conhecimento, deixou trabalhos na área da astronomia e a ele se deve a explicação da luz cinzenta da Lua.

Nicolau Copérnico
Astrónomo polaco do séc. XVI, retomou o modelo heliocêntrico. De acordo com este modelo, o Sol ocupava; os planetas, incluindo a Terra, tinham movimento circular à volta do sol.
A esfera das estrelas fixas estava na parte mais exterior do Universo.

Einstein
Já no séc. XX, Einstein , físico Alemão, introduziu a noção de Universo finito em expansão.
Notabilizou-se por ter proposto que a matéria se pode transformar em energia, o que permitiu explicar o comportamento da materia do Universo.
O Sol e todas as estrelas brilham devido à conversão da massa em energia. Por exemplo, o Sol transforma 4 milhões de toneladas de si próprio em energia em cada segundo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Continuação dos astrónomos

Kepler
Contemporâneo de Galileu, foi o 1º físico a considerar que o movimento dos planetas fazia segundo órbitas elípticas e não circulares.
Formou 3 leis muito importantes para explicar o movimento dos astros.

Galileu
Astrónomo italiano de Pisa que viveu nos séculos XVI e XVII, foi o primeiro físico a construir o telescópio, para observar os astros através dele.
As suas observações levaram-no a defender o seu modelo heliocêntrico de Copérnico. O tribunal da inquisição julgou-o por este facto, forçando-o a negar a teoria de Copérnico e condenando-o à prisão domiciliária perpétua.

Newton
Explicou, nos finais do séc. XVII a queda dos corpos para a Terra, admitindo que esse movimento era causado por uma força. Considerou depois que tal força é semelhante à que atrai os planetas no seu movimento a volta do sol.

Ptolomeu
Astrónomo grego do séc. II d.C., que trabalhou em Alexandria, no Egipto, aplicou a matemática dos gregos para explicar os movimentos dos planetas, apresentando um modelo geocêntrico mais aprofundado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Astrónomos mais famosos de todo o mundo

Aristóteles

Filosofo grego do séc. IV a.C. discípulo de Platão, resumiu três séculos do pensamento grego sobre o Universo, apresentando o seu modelo geocêntrico.
De acordo com este modelo, o Universo era limitado e constituído por várias superfícies esféricas concêntricas (com o mesmo centro). A Terra ocupava o centro do Universo e estava em repouso. Em torno dela giravam 7 esferas que transportavam os seguintes corpos celestes pela ordem indicada: Lua, Mercúrio, Vénus, Sol, Marte, Júpiter, e Saturno.
Mais externamente havia uma esfera onde estavam fixadas as estrelas. Esta esfera era movida por um motor divino: a esfera do movimento primário.

Aristarco

Sábio grego do século III a.C. propôs um modelo, completamente diferente, em que o Sol ocupava o centro do Universo, com a Terra, os outros planetas e estrelas à sua volta: um modelo heliocêntrico.
É notável esta sua ideia, dezoito séculos antes de a teoria heliocêntrica ser verdadeiramente aceite.
Embora com instrumentos rudimentares, consegui concluir que o Sol estava muito mais longe da Terra do que a Lua e que era muito maior do que qualquer uma delas.
A maior parte dos escritos de Aristarco desapareceram e, por isso, este modelo foi esquecido.

Continuação dos observatórios

Alemanha

A Torre Einstein é um observatório astrofísico localizado no Albert Einstein Science Park ou Parque científico Albert Einstein em Potsdam, Alemanha desenhado pelo arquiteto Erich Mendelsohn. Foi construída pelo astrônomo Erwin Finlay-Freundlich para auxiliar experiências observações que validariam a teoria da relatividade de Einstein. A construção foi projectada por volta de 1917, construída de 1920 até 1921 após arrecadamento de fundos e passou a funcionar em 1924. Ainda hoje, é um observatório solar em actividade e integra o Instituto de Astrofísica de Potsdam. A luz do telescópio é conduzida por uma coluna até o local onde os instrumentos e o laboratório estão localizados.
Este foi um dos primeiros projectos de grande importância de Mendelsohn e é a sua construção mais conhecida, completada quando o então jovem Richard Neutra fazia parte de sua equipe.
O exterior foi, originalmente, construído em concreto, mas, devido a dificuldades na obra, boa parte dele foi acabado em tijolo coberto com estuque. Passou por uma reforma completa, em 1999, pelo seu 75º aniversário, a fim de corrigir problemas relativos à humidade e decadência. É, muitas vezes, citada como uma das poucas referências da arquitectura expressionista.


Uranienborg

Uranienborg é um observatório astronómico situado na ilha de Hven, em Oresund, que fica entre a Dinamarca e a Suécia. Foi construído entre 1576 e 1580 pelo astrónomo dinamarquês Tycho Brahe por ordem de Frederico II.
Uranienborg de Tycho Brahe, obra de Constantin Hansen, 1882
O edifício foi dedicado à Urânia, a musa da Astronomia, e assim chamado Uranienborg, "O Castelo de Urânia". Foi o primeiro observatório construído sob encomenda. A pedra fundamental foi lançada em 8 de Agosto de 1576. Tycho abandonou Uranienborg em 1597, e este foi destruído em 1601. Actualmente, o local está sendo restaurado.
O edifício principal de Uranienborg era quadrado, tendo cerca de 15 m em cada lado, e construído principalmente em tijolo vermelho. Duas torres semicirculares, cada qual no lado norte e ao sul do edifício principal, davam ao prédio uma aparência um tanto rectangular. O andar principal consistia de quatro quartos, um dos quais era ocupado por Tycho e seus familiares, e as demais por astrónomos visitantes. A torre norte continha a cozinha, e a sul, a biblioteca. O segundo andar era dividido em três quartos, dois de tamanho igual e um maior. O quarto maior era reservado para visitas da realeza. Era no segundo andar que ficavam os instrumentos astronómicos principais. No terceiro andar havia um "loft", subdividido em oito quartos pequenos para os estudantes.